quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Porque descrever-se é limitar-se...




Ama sentir, tocar, educar, pegar, ler, escrever, bailar, tecer, ser... e deixar-te ser, também.


Quer o oriente e o ocidente. O masculino e o feminino. O certo e o errado. O bem e o mal. A verdade e a mentira.

Às vezes rosa vermelha, às vezes lírio, às vezes cacto.

Às vezes mulher, quase sempre menina.

Às vezes amarga, quase sempre doce.

Às vezes toca flauta, quase sempre prefere um tambor.

Às vezes suas cores são de Almodovar, às vezes de Frida Kahlo, às vezes são apenas cores.

Ás vezes quer voar, às vezes implora por voltar ao chão.

Às vezes semeia a paz, mas gosta mesmo é das consequências do caos.

Às vezes parece que tem 5, algumas vezes 60.

Às vezes fala inglês, quase sempre português, outras vezes nem ela sabe o quê.

Às vezes quer ser uma coisa, quase sempre procura ser outra. E não se cansa de procurar.

Às vezes é isso... mas quase sempre é aquilo mesmo.

2 comentários:

Larissa Guiroto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Larissa Guiroto disse...

Oi Van...
Obrigada pelas visitas!
Mesmo não comentando (por falta de tempo) passo pelo Tear sempre que posso.

Preciso comentar com mais calma... adoro tudo, sempre!

Saudades (reais!!) também!

Beijo grande