quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ausência


Certa vez me disseram que "saudade é o amor que fica". Com sua ausência cotidiana, além do amor, fica o silêncio do seu bom humor quase que constante, da alegria da chegada, das brincadeiras intermináveis com o cachorro que o esperava prontamente às 18 horas todos os dias, das trocas, dos conselhos (errados ou não) e do aparelho de som, que antes gritava alegrias ou tristezas, depois de um dia "daqueles".
Mesmo com a distância tão pequena, a ausência da convivência diária se faz gigante. Quando ele chega, agora como visita, meu cachorro balança tanto o rabo que chego a pensar que o mesmo vai se desprender de seu pequeno corpo, tamanha a alegria ao revê-lo.
Mas, certamente, se eu também tivesse um rabo, cada visita dele me custaria um novo...


(Imagens: Arquivo Pessoal)


Um comentário:

Juliana Pires disse...

Poxa... muito especial o que escreveu.
Concordo com você: 'saudade é o amor que fica..."