terça-feira, 11 de agosto de 2009

"O Contador de histórias"

(Imagem: Site Oficial do fime O contador de histórias)

Depois da sequência de filmes brasileiros que narraram as histórias de meninos excluídos da sociedade que, após serem marginalizados, desassistidos e muitas vezes mortos como em “Cidade de Deus”, “Tropa de Elite”, “Ônibus 174” um filme simples e ao mesmo tempo tão rico salta aos olhos de brasileiros sedentos de bons filmes nacionais.
Semana passada, discutindo sobre meu Trabalho de Conclusão de Curso com uma amiga querida, cheguei a um nome comum carregado por um homem nada comum. Me apaixonei pela história desse homem capaz de tornar suas histórias em contos e de tanto contar histórias percebeu que uma maior precisava ser contada: sua própria história. Descobri nessa mesma semana, que um filme sobre essa história iria chegar às telonas em breve.
Roberto Carlos Ramos é uma exceção nas estatísticas brasileiras. É Pedagogo, Mestre em Educação pela Unicamp, Pós-Graduado em Literatura Infantil pela PUC-MG, membro da Associação Internacional dos Contadores de Histórias e Valorizadores da Expressão Oral Mundial, sediada em Marselha (França). Em 2001 foi eleito um dos dez maiores contadores de histórias da atualidade num congresso em Seattle, nos Estados Unidos. Em contraponto a tudo isso, viveu dos 6 aos 13 anos de idade longe da família e na Febem. Já usou drogas e roubou. Teve 132 fugas registradas no seu prontuário e foi considerado "um caso irrecuperável". Roberto foi “salvo” pelo amor de uma francesa que acreditou que era possível fazer mais por ele do que o “sistema” previa.
“O contador de histórias” estreou nacionalmente no último dia 7. Você pode ler mais sobre o filme aqui.



P.S: Quem me “apresentou” essa figura foi a Emelin, psicanalista, terapeuta holística, meio minha tia (apesar de odiar ser chamada assim...rs...), minha professora de Tai Chi Chuan, quase uma entidade mesmo sendo escorpiana, enfim, uma figura que merece uma postagem à parte tamanha quantidade de atributos que poderia usar para descrevê-la. Namastê, "Mestra"!

Nenhum comentário: